É claro que temos diferenças culturais
profundas, somos um país jovem e eles possuem uma cultura milenar. Somos
católicos na maioria, por enquanto, mas em um processo de transformação em uma
pátria evangélica eletrônica, e eles muçulmanos.
Não me surpreendi com o golpe de estado
no Egito, mas sim com a nova modalidade de golpe. Para não perderem a ajuda
americana mudaram o nome, agora é algo do tipo: “intervenção militar” para
mudar o rumo das coisas. Sempre achei que política e religião não se misturam,
mas continua-se tentando.
O Deputado Marcos Feliciano, por
exemplo, comentou que com o engavetamento do projeto da cura gay vai ser
necessário aumentar a bancada evangélica para que o projeto seja revisto no
próximo ano. Acho que esse sujeito ainda não entendeu porque fomos para as
ruas. Primeiro, não queremos mais esses políticos que estão aí, e depois não queremos um país espoliado e loteado.