domingo, 14 de julho de 2013

O trem das mudanças



É claro que temos diferenças culturais profundas, somos um país jovem e eles possuem uma cultura milenar. Somos católicos na maioria, por enquanto, mas em um processo de transformação em uma pátria evangélica eletrônica, e eles muçulmanos.

Não me surpreendi com o golpe de estado no Egito, mas sim com a nova modalidade de golpe. Para não perderem a ajuda americana mudaram o nome, agora é algo do tipo: “intervenção militar” para mudar o rumo das coisas. Sempre achei que política e religião não se misturam, mas continua-se tentando.

O Deputado Marcos Feliciano, por exemplo, comentou que com o engavetamento do projeto da cura gay vai ser necessário aumentar a bancada evangélica para que o projeto seja revisto no próximo ano. Acho que esse sujeito ainda não entendeu porque fomos para as ruas. Primeiro, não queremos mais esses políticos que estão aí, e  depois não queremos um país espoliado e loteado. 

sábado, 9 de junho de 2012

Fala sério Cabral!


Imagens: Blog do Garotinho

E de repente lá estava eu, em frente à TV no bar que gosto na “Curva do Rio”, entre uns goles e tragos, esperando começar o jogo do Santos. Adoro futebol e confesso que sou um flamenguista. Esta semana torci pro Fluminense e como não podia ser diferente, contra o Vasco. E para não perder o hábito, como sempre, vejo o noticiário local. E as  notícias se repetem como mantras... Liberaram a ponte que não deveria ter sido fechada, mais assaltos relâmpagos, desvio de dinheiro público, merenda escolar superfaturada e outras coisas mais. Mas o que mais me chamou atenção foi essa frase, “fala sério”. Frase chavão, muito conhecida, por nós, que na maioria das vezes que dizer. Conta outra, tá gozando da minha cara? Vai-te catar! E por aí vai... Quando ouvimos essa frase de um interlocutor, de cara, sabemos que ele não leva fé na gente ou até mesmo não nos respeita.

Faz algum tempo que nosso governador não aparecia em público, mas eis que de repente apareceram fotos suas rindo, gargalhando, com lenços na cabeça em restaurantes chiques da capital francesa, ao lado de secretários de estado e do empresário Fernando Cavendish, dono da construtora Delta, envolvido com Carlinhos Cachoeira até o pescoço.

Em momento algum, o chefe do executivo estadual veio nos dar explicações. Nem sequer usou a justiça para tirar do ar algumas fotos do Blog do Garotinho. A sua tropa de choque não fez um esforço para tentar minimizar o estrago político que foi bem grande.

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